VIGÍLIA PASCAL

No Sábado Santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua Paixão e Morte, e abstendo-se do sacrifício da Missa até que, após a solene Vigília em que espera a Ressurreição, se entregue às alegrias da Páscoa.
A Vigília Pascal realiza-se a noite, antes da aurora do domingo. Há a celebração da luz, nas leituras meditamos toda a ação de Deus em favor do seu povo em toda a história da salvação, há ainda a liturgia batismal e a liturgia eucarística. Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da Vigília é a verdadeira missa do Domingo da Páscoa.

Orientações:

a) Pode continuar exposta durante o dia para a veneração dos fiéis, uma imagem do Cristo crucificado, ou morto bem como a imagem da Santíssima Virgem das Dores.
b) Pedir com antecedência que os fiéis tragam velas ou a paróquia oferecer.
c) Evite-se com todo o cuidado que os salmos da vigília sejam substituídos por canções populares.
d) No canto do “Glória”, tocam-se os sinos, e também se podem preparar fogos de artifício.
e) O círio Pascal é colocado no presbitério, ao lado do ambão. O pedestal onde ficará o círio poderá ser decorado com flores.
f) O tempo pascal vai até o dia de Pentecostes, nesse dia sairá solenemente do presbitério o Círio Pascal, o qual ficou todo esse tempo no presbitério. A partir desse dia só será usado, nas cerimônias do batismo e Crisma. (O Sacerdote poderá usar o Rito para apagar o Círio Pascal)
O que preparar:
Para o fogo:
a) Uma fogueira podendo ser na frente da Igreja e que seja bem expressiva, quer dizer, que sua luz possa clarear mesmo.
b) O Círio Pascal (que seja novo, nunca se deve reaproveitar o Círio do ano que passou).
c) Cinco cravos, com grãos de incenso colocados nos mesmos.
d) Um estilete, para fazer a incisão no círio.
e) Uma vela grande para o celebrante acender o círio com o fogo novo.
f) Lanterna para iluminar os textos que o celebrante há de recitar.
g) Pegador de macarrão, para o turiferário tirar as brasas acesas do fogo novo e colocá-las no turíbulo.
h) Candelabro para o círio pascal, posto junto do ambão.
i) Preparar um microfone e um bom som, para o celebrante e o comentarista, onde começara a cerimônia, com a bênção do fogo novo.
Para a liturgia batismal:
a) Recipiente com água;
b) Quando se administram os sacramentos da Iniciação Cristã: óleo dos catecúmenos, Santo Crisma, vela batismal, Ritual Romano.
c) Apagam-se as luzes da Igreja.
d) Mesmo não havendo batismo deve-se preparar um recipiente (sugiro talhas de barro) com água para a aspersão.
e) Caldeirinha (vazia) com hissope para a hora da aspersão.
Benção do Fogo e Preparação do Círio:
a) O Celebrante vai com paramentos brancos, à sua frente vai um dos acólitos ou Ministro com o Círio Pascal.
b) Não se leva a cruz processional nem velas acesas.
c) O turiferário leva o turíbulo sem brasas com a naveta.
Procissão:
a) Depois de acender o Círio, o celebrante deita o incenso no turíbulo, se houver diácono ou padre concelebrante este levará o Círio Pascal, na falta destes o Celebrante principal o levará.
b) Organiza-se a procissão que entra na Igreja. À frente de quem leva o Círio (Padre ou Diácono), vai o turíbulo fumegando. Seguem-se outros ministros, coroinhas e todo o povo com as velas apagadas na mão.
c) À porta da Igreja, o celebrante (ou diácono) erguendo o Círio canta: “Eis a luz de Cristo!” e todos respondem: Graças a Deus!
d) Depois, o celebrante principal (ou diácono) avança até ao meio da Igreja, pára e, erguendo o Círio, canta a Segunda vez: “Eis à luz de Cristo!” e todos respondem: Graças a Deus! Todos ascendem as suas velas. Passando o lume de uns aos outros.
e) Ao chegar diante do altar, o celebrante (ou diácono) pára, e, voltado para o povo, canta pela terceira vez: “Eis a luz de Cristo!” e todos respondem: Graças a Deus! Em seguida coloca o Círio no candelabro preparado junto do ambão.
f) Acenden-se todas as luzes da Igreja.
Precônio Pascal:
a) O celebrante deita incenso do turíbulo e benze-o como para o Evangelho na Missa.
b) Havendo diácono ou padre concelebrante este fará a proclamação da Páscoa.
c) Enquanto isso da cadeira o celebrante principal segura uma vela acesa na mão, de pé, para ouvir o precônio pascal.
d) Todos se conservam igualmente de pé com as velas acesas na mão.
e) Terminado o precônio pascal, todos apagam as velas e sentam-se.
f) Após a última leitura do Antigo Testamento, com o seu responsório e respectiva oração, acendem-se as velas do altar e é entoado solenemente o hino: “Glória a Deus nas alturas” neste momento tocam-se os sinos, e os demais instrumentos que até então estavam silenciosos. Neste momento, também o altar é decorado com arranjos de flores, que deverão estar preparados na sacristia.
g) Na proclamação do Evangelho, não levam as velas, somente o turíbulo fumegando.
h) Após o Evangelho, faz-se a homilia; proceda-se a liturgia batismal, se houver.
i) Havendo batismo, sua liturgia efetua-se junto a pia batismal ou mesmo no presbitério. Onde por antiga tradição, o batistério estiver localizado fora da Igreja, é lá que se tem de ir para a liturgia batismal.
j) Primeiro faz-se a chamada dos catecúmenos, que são apresentados pelos padrinhos ou se forem crianças, levados pelos pais e padrinhos.
k) A liturgia batismal acontecendo no presbitério, após a monição do celebrante principal, segue-se a ladainha cantada, à qual o povo responde, de pé, por ser tempo pascal.
l) Terminada a ladainha, o Celebrante principal, de pé, junto da fonte batismal, com as mãos estendidas, benze a água. Pode-se introduzir na mesma água o círio pascal, uma ou três vezes, como vem indicado no missal.
m) Terminada a benção da água e dita a aclamação pelo povo, o celebrante principal, interroga os “eleitos” adultos, para que façam à renúncia, segundo o Rito da Iniciação Cristã dos adultos, e os pais ou padrinhos das crianças, segundo o Rito para o batismo de criança.
n) Faz-se agora a unção com o óleo dos catecúmenos.
o) O celebrante interroga os eleitos a cerca de sua fé. Tratando-se de crianças, pede-se a profissão de fé dos pais e padrinhos ao mesmo tempo.
p) Após o interrogatório, o celebrante batiza os eleitos.
q) Terminado o batismo, acontece a unção com o óleo da crisma.
r) Após a unção o celebrante, acende avelã no Círio Pascal.
s) Terminada a ablação batismal e os atos complementares e efetua-se, o regresso aos bancos, em procissão e com as velas acessas. Durante o retorno, canta-se um canto batismal.
t) Sendo batizados adultos, é administrado-lhes também o sacramento da confirmação.
Renovação das Promessas do Batismo:
a) Concluído o rito do batismo e da confirmação, ou, se não tiver havido nenhum nem outro, após a benção da água, o celebrante principal estando de pé voltado para o povo, recebe a renovação das promessas da fé batismal dos fiéis, que se conservam de pé com as velas acessas na mão.
b) Terminada a renovação das promessas do batismo, o celebrante principal ajudados pelos padres concelebrantes ou diáconos, se houver, asperge o povo com água benta, enquanto isso se canta um canto de sentido batismal.
c) Por fim, a missa decorre como de costume, e com solenidade.
d) Em algumas paróquias tem-se o costume de fazer a procissão do Senhor Ressuscitado e do triunfo de Nossa Senhora. Portanto, a Imagem de Jesus Ressuscitado, deve estar em um andor devidamente ornado para a procissão ou carreata após o término da Vigília pascal.
(Fonte: site Pesbíteros)  

CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR

Na tarde da sexta-feira, às três horas, procede-se à celebração da Paixão do Senhor, que consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Com toda a Igreja, nos colocamos aos pés da Cruz em oração e adoração, trazendo as dores de toda a humanidade. Também fazemos neste dia a oferta para os Lugares Santos.

Orientações

a) Neste dia não se celebra a Eucaristia.
b) Guarda-se o jejum e a abstinência.
c) Só se celebram nestes dias os sacramentos da Unção dos enfermos e da Confissão.
d) Prepara-se tapete e almofadas para os sacerdotes (presidente e concelebrantes).
e) Os sacerdotes prostam-se os demais ministros, coroinhas e povo ajoelham-se.
f) Prepara-se uma cruz que deve ser esplendorosa coberta com um véu vermelho e dois castiçais com velas (na credencia no fundo igreja).
g) Durante a adoração e o beijo devocional, canta-se hinos apropriados e salmos.
h) Depois da comunhão proceda-se à desnudação do altar, deixando a mesma cruz no centro do altar, com quatro castiçais.
i) Pode-se fazer até a hora da procissão do Senhor Morto a via-sacra.
j) Tendo a procissão do Senhor Morto, pode-se deixar o esquife a veneração pública, juntamente com a imagem de Nossa Senhora das Dores. Na procissão recomenda-se silêncio e orações e também o uso das matracas, bem como um carro de som com canto gregoriano, ou cantos penitenciais.
Na credencia:
a) Missal
b) Lecionário
c) Toalhas para o altar
d) Corporais com sangüíneos
e) Purificatório
f) Velas para o altar.
g) Âmbulas

(Fonte: site Pesbíteros) 

MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR

A missa da Ceia do Senhor, que é celebrada na quinta-feira santa, obrigatoriamente deve ser celebrada depois do meio-dia, com a presença do maior número de fiéis. Esta missa dá início ao Tríduo Pascal e nela recordamos a instituição da Sagrada Eucaristia e do sacerdócio e há o gesto do lava-pés. 

Orientações:

a) Inicia-se o tríduo sagrado, chamado também de o “Tríduo do crucificado, do sepultado e do ressuscitado”.
b) Cruz processional, velas, turíbulo fumegando.
c) Matracas.
d) Pode-se entrar na procissão de entrada os santos óleos que foram abençoados pela manhã na Catedral pelo Sr. Bispo. Prepara-se no presbitério uma mesa para colocá-los. Para serem levados ao presbitério os santos óleos, poderiam três jovens vestir túnicas das respectivas cores dos óleos: ROXO (óleo dos enfermos); ROSA (óleo do Crisma); BRANCO (óleo do batismo).
e) Pode ser decorado perto do altar e nunca em cima do mesmo, com pão, uva, vinho.
f) Antes da celebração, o sacrário deve estar vazio. As hóstias para a comunhão dos fiéis devem ser consagradas na mesma celebração da missa de maneira suficiente para o dia seguinte também (Sexta-feira santa).
g) Reserve-se uma Capela para conservação do Santíssimo Sacramento e seja ela ornada de modo conveniente, para que possa facilitar a oração e meditação: recomenda-se o respeito
daquela solenidade que convém à liturgia destes dias, evitando ou renovando qualquer abuso contrário.
h) Durante o canto do hino do “Glória” tocam-se os sinos (da torre e do altar). Concluído o canto eles ficarão silenciosos até o “Glória” da Vigília Pascal.
i) O órgão ou outros instrumentos a partir do canto do “Glória”, só serão utilizados para sustentar o canto. De maneira que não se use nem bateria e nem pandeiros…
j) Seja conservada para o lava-pés a escolha de alguns homens, e como sugestão podendo ser 12 que significa os 12 apóstolos. Neste momento o celebrante retira a casula e cinge-se com uma toalha grande que possa ser amarrada à cintura e ao mesmo tempo enxugar os pés dos discípulos, a casula ficará aberta sobre o altar. Após terminar o lava-pés e ter lavado as mãos vestirá novamente a casula. Pode ser dado para os homens um pão.
k) Na procissão do ofertório tendo sido feita uma conscientização na comunidade, a comunidade pode fazer doação de alimentos não perecíveis para os menos favorecidos, como nos sugere o Missal Romano.
l) Na consagração, não se toca a campainha e sim as matracas.
m) Após a oração da comunhão, forme-se o cortejo, passando por toda a Igreja, que acompanha o Santíssimo Sacramento ao lugar da reposição. A procissão é precedida pelo cruciferário, as velas, o turíbulo fumegando e as matracas.
n) Usa-se a Umbela para cobrir o Santíssimo.
o) Nunca se pode fazer a exposição com o ostensório. (A reserva Eucarística deverá ficar dentro do sacrário).
p) Na adoração até a meia-noite, pode ser lida uma parte do evangelho segundo João Cap. 13-17. Após a meia noite, esta adoração seja feita sem solenidade já que começou o dia da paixão do Senhor. Recomenda-se o silêncio.
q) A capela do Santíssimo pode ser ornada com flores, com todo esplendor.
r) O sacerdote deveria usar pluvial e véu umeral festivo na transladação do Santíssimo Sacramento em direção ao altar da reposição. Na falta do Pluvial use pelo menos o véu umeral sobre a túnica ou alva com estola.
s) Concluída a missa é desnudado o altar da celebração. Convém cobrir as cruzes da Igreja com um véu de cor vermelha ou roxa.
Para a missa deve-se preparar:
a) Âmbulas com partículas para consagrar para essa missa e para a Sexta-feira;
b) Véu de ombros;
c) Turíbulo com naveta;
d) Tochas e velas;
Para o lava pés:
a) Assentos para os homens designados;
b) Jarro de água e bacia;
c) Toalha para enxugar os pés;
d) Sabonete (para o sacerdote lavar as mãos)
(Fonte: site Pesbíteros)

DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR

O último domingo da quaresma é o Domingo de Ramos da Paixão do Senhor em que se inicia a Semana Santa, neste dia a Igreja recorda a entrada de Cristo em Jerusalém para realizar o seu ministério pascal. 

Orientações:


a) Deve-se marcar uma única e grande, procissão. De preferência os fiéis se reunindo numa Igreja menor para a sede paroquial;
b) Para o sacerdote deve-se preparar um ramo maior e mais esplendoroso e amarrado com um laço de fita vermelha;
c) Deve-se preparar uma folha com cânticos apropriados, bem como um carro de som para o início da cerimônia e também para toda a procissão, de maneira que não haja improvisação.
d) Caldeirinha e hissope de água benta.
e) Após a benção dos ramos, segue-se precedidos pelo sacerdote e ministros a procissão com cânticos, turíbulo, cruz e velas (lanternas);
f) Toda a liturgia da palavra deve ser distribuída entre os leitores com antecedência para não haver improvisação;
g) Todo o caminho onde passará o cortejo processional, poderá ser decorado com ramos, e no chão podem-se jogar folhas de árvores picadas fazendo um grande tapete.
h) Na leitura da Paixão não se usa incenso, nem velas, sem a saudação do povo e sem o beijo no livro do sacerdote;
i) A cruz processional pode ser decorada com ramos bentos;
j) Na procissão, à frente do celebrante vai se o Evangeliário, ou na falta deste, o lecionário correspondente devidamente marcado;
k) O celebrante poderá usar na procissão pluvial vermelho ou na falta deste, casula de cor vermelha;
m) O celebrante ao chegar ao presbitério, se usou pluvial na procissão, retira-o coloca a casula (que está sobre o altar), reverencia o altar e incensa o mesmo.
n) Devem-se preparar ramos para os fiéis como também para serem guardados para a quarta-feira de cinzas do próximo ano (para se fazer as cinzas).
o) Na procissão do ofertório, podem ser conduzidos três símbolos evocativos dos três mistérios que a Igreja irá celebrar no Tríduo Pascal: O PÃO E O VINHO (lembrando a Ceia do Senhor na quinta-feira santa); UMA CRUZ (lembrando a cruficação do Redentor a ser celebrada na sexta-feira santa); CIRIO PASCAL (lembrando a vitória da luz sobre as trevas com a Ressurreição de Cristo a ser celebrada na Vigília Pascal e no Domingo de Páscoa).
(Fonte: site Presbíteros)

Instruções para a preparação das celebrações da Semana Santa



Caros cerimoniários e coordenadores paroquiais do CCA, nos aproximamos da maior festa da Igreja, a Páscoa, as celebrações que nos direcionam para esta festa, desde o Domingo de Ramos até a Vigília Pascal são riquíssimas de significados, gestos e ritos. Portanto, devemos nos preparar muito bem para celebrar o Santo Sacrifício da Missa, assim colocamos a disposição de todos um link, onde poderão encontrar roteiros para preparar as missas e celebrações da Semana Santa. Lembrando a todos que a base e todas as instruções são encontradas na Instrução Geral do Missal Romano, no Missal Romano e no Cerimonial dos Bispos (Cerimonial da Igreja). Qualquer dúvida entrem em contato conosco! 

Link: 
http://www.movimentoliturgico.com.br/Portal/Download/Cerimoni%e1rio13.pdf  

Que todos vivam com intensidade, dedicação e amor a Semana Santa e tenham uma Santa e Feliz Páscoa! 

Encontro dos Cerimoniários

Lembramos e reforçamos o convite a todos os cerimoniários investidos da Diocese de Foz do Iguaçu para que nos reunamos no próximo domingo, 11. Nos uniremos em um encontro de confraternização e partilha. Nós, os 25 rapazes, juntamente com a equipe de apoio nos encontraremos na Comunidade Santo Antonio – Arroio Dourado (Paróquia N. Sra. Perpétuo Socorro ) à partir das 08h30 com a Santa Missa, e logo em seguida nos dirigiremos a uma chácara onde permaneceremos até o encerramento do encontro que se dará às 17h00.
Qualquer dúvida entrem em contado com a coordenação do CCA
O serviço que desempenhamos é uma grande graça e dom de Deus, além de um importante trabalho na Diocese no que diz respeito ao zelo e ao decoro das Sagradas Liturgias (Missas).
Contamos com suas orações!
Até Breve,
Coordenação Diocesana do CCA