Ano Litúrgico


 Aspectos Básicos


O ano litúrgico vive cada acontecimento; por exemplo, Cristo Nasce novamente no meio de cada uma das famílias no Natal, ou o Espírito Santo desce novamente sobre nós no Pentecostes.

O Ano Litúrgico começa no primeiro domingo do Advento e segue ciclos (Natal, Páscoa, Comum...) até a Solenidade de Cristo Rei do Universo, quando termina.

Os Ciclos que compõe o ano litúrgico são:


Ciclo do Natal
Tempo Comum I
Ciclo da Páscoa
Tempo Comum II


 CICLO DO NATAL

Tempo do Advento: Começa no 1º domingo do Advento e termina no dia 24 de dezembro à tarde. Traz a mensagem da vinda de Cristo e, com isso, nos prepara para o Natal do Senhor. Sua cor Predominante é o roxo (exceto no Gaudette que é o terceiro domingo do Advento quando a cor é o róseo)

Tempo do Natal: Começa no dia 24 à tarde e termina na Festa do Batismo do Senhor. Traz a mensagem de que o Filho de Deus se faz homem para nos salvar. Sua cor é o branco (ou dourado)

TEMPO COMUM

Tempo comum (1ª parte): Começa na segunda-feira após o Batismo do Senhor. Traz a mensagem de esperança e escuta da Palavra de Deus. Sua cor é o verde.

CICLO DA PÁCOA

Tempo da Quaresma: começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa. Traz a mensagem de penitência e sacrifício; rememora os 40 dias que Jesus passou no deserto. No Brasil há também nesse período a Campanha da Fraternidade que trata de diversos assuntos ligados à Igreja ou à sociedade. Sua cor predominante é o roxo (exceto no Letarie que é o quarto domingo da Quaresma quando a cor é o róseo).

Tríduo Pascal: começa na Quinta-feira Santa e vai até o Sábado Santo. É a época mais importante para o catolicismo; a partir dela se determina todo o ano litúrgico. Nela revivemos toda a Paixão de Nosso Senhor. Suas cores são o Vermelho na Sexta-feira Santa e o Branco na Quinta-feira Santa e no Sábado Santo.

Tempo da Páscoa: Começa no Domingo de Páscoa e termina no Pentecostes. Traz a mensagem do Cristo Ressuscitado e da nova aliança selada no meio de nós. Sua cor predominante é o Branco. 

O Pentecostes: É uma Solenidade celebrada 50 dias após a Páscoa. Revivemos nele o momento no qual o Espírito Santo desce sobre os discípulos. Sua cor é o Vermelho.

TEMPO COMUM

Tempo Comum (2ª parte): Inicia na segunda-feira após o Pentecostes e termina na véspera do 1º domingo do Advento. Sua cor é o verde.

 AS CORES LITÚRGICAS

O Verde: Simboliza o crescimento e a esperança. É usada no Tempo Comum.

O Roxo: É símbolo da penitência e da conversão. É usada nos tempos do Advento e da Quaresma, e também nas Missas dos Fiéis Defuntos e no sacramento da confissão.
 
O Branco: Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza. É usado na Páscoa, no Natal, nas solenidades e festas do Senhor, nas festas de Nossa Senhora,de São João Batista e dos santos (exceto dos apóstolos e dos mártires).

O Vermelho: Lembra o fogo do Espírito Santo e também o sangue dos Mártires. É a cor usada na liturgia dos apóstolos (exceto S. João evangelista), dos mártires, no Domingo de Ramos, na Sexta-feira Santa e no Pentecostes.

O Róseo: A cor pode ser usada no 3º domingo do Advento e no 4º domingo da Quaresma. Simboliza uma breve pausa, um certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação do Advento.

Preto: É sinal de tristeza e luto. Antigamente era usada na Sexta-feira Santa (hoje se usa o vermelho que simboliza o sangue de Cristo) simbolizando o luto pela morte de Cristo, bem como nas missas pelos fiéis defuntos.

 AS LEITURAS

A Igreja estabeleceu uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C:

No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus;
No ano B, o de São Marcos;
No ano C, o de São Lucas;

Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.

Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho. Deste modo, os católicos, se acompanharem a liturgia diária, em três anos terão lido quase toda a Bíblia.

 HIERARQUIA DAS CELEBRAÇÕES

Solenidade: A Igreja soleniza determinadas datas ou acontecimentos porque esses têm uma estreitíssima ligação com a Aliança de Cristo para conosco. É o caso da Páscoa e do Natal.

Festa: São acontecimentos importantes para a Igreja, que merecem um destaque especial, como é o caso das festas dos apóstolos e outros santos que tiveram uma importância grande para a construção de nossa Igreja.

Memória (Memória Obrigatórias e Facultativas): Recordam santos ou santas que marcaram a vida da Igreja de algum modo. Exemplo: São Pio, Santo Antônio de Santana Galvão.

Férias: São aqueles dias da semana que não têm nenhuma indicação especial das comemorações acima mencionadas.

O poder atrativo da beleza litúrgica

Entra-se na Igreja por duas portas: a porta da inteligência e a porta da beleza. A porta estreita... é a da inteligência; ela está aberta para intelectuais e acadêmicos. A porta mais larga é a da beleza. Henri Charlier disse, na mesma linha, que "é necessário perder a ilusão de que a verdade pode se comunicar frutuosamente sem aquele esplendor que é da mesma natureza que ela e que se chama beleza" (L'Art et la Pensee).

A Igreja, em seu insondável mistério como esposa de Cristo, o Kyrios da Glória, tem necessidade de uma epifania terrena (isto é, uma manifestação) acessível para todos: esta é a majestade de seus templos, o esplendor de sua liturgia e a doçura de seus cantos.

Pegue um grupo de turistas japoneses visitando a Catedral de Notre Dame em Paris. Eles olham para a altura dos vitrais, a harmonia das proporções. Suponha que num dado momento, ministros sagrados paramentados com capas de veludo bordadas entram em procissão para as Vésperas solenes. Os visitantes assistem em silêncio; estão extasiados: a beleza abriu-lhes as portas. Ora, a Summa Theologica de São Tomás de Aquino e Notre Dame em Paris são produtos da mesma era. Eles dizem a mesma coisa. Mas qual dos visitantes leu a Summa de São Tomás? O mesmo fenômeno é encontrado em todos os níveis. Os turistas que visitam a Acrópolis em Atenas são confrontados com uma civilização de beleza. Mas quem dentre eles pode entender Aristóteles?

E assim também é com a beleza da liturgia. Mas do que qualquer outra coisa, é ela que merece ser chamada de o esplendor da verdade. Ela abre tanto para o pequeno como para o grande os tesouros de sua magnificência: a beleza da salmodia, os cantos e textos sagrados, as velas, a harmonia de movimento e a dignidade ao carregar objetos. Com arte soberana a liturgia exerce uma verdadeira influência sedutora sobre as almas, tocando-as diretamente, antes mesmo de o espírito perceber a sua influência.


Dom Gerard Calvet, OSB - Four Benefits of the Liturgy
 

JMJ 2013: sinal profético para o Brasil


Diferentemente das três horas de voo até Madri, Espanha, o Papa Bento XVI sabe que vai ter que viajar um dia – ou uma noite toda – para pisar em solo brasileiro em 2013. Mesmo assim escolheu o Brasil como sede da próxima Jornada Mundial da Juventude. Aos 84 anos e com uma disposição e vitalidade de poucos com sua idade, o Sumo Pontífice atualiza, com sua opção pela terra longínqua do verde e amarelo, a passagem evangélica de que o pastor não mede esforços para ir ao encontro de seu rebanho, nesse caso, suas ovelhas mais novas.
O Rio de Janeiro está em festa desde o anúncio oficial do Santo Padre, na capital espanhola, de que seria a próxima cidade a sediar a JMJ. Nesse domingo, 21 de agosto, a Cidade Maravilhosa iniciou de vez a contagem regressiva para abrir suas portas aos jovens dos Cinco Continentes. Cenário de grandes espetáculos artísticos, musicais, encontros educativos e das mais diversas áreas, a capital fluminense está preparada para sediar um evento dessa magnitude, é articulada, dinâmica e vai contar também com o apoio das dioceses de todo o país.


Mas um olhar mais atento vai perceber que a opção pela cidade brasileira não se deu apenas pela boa infraestrutura e preparo logístico para receber o maior evento juvenil da Igreja Católica. A escolha do Pontífice pela terra do Cristo Redentor é, antes de tudo, um sinal profético para a capital que tanto tem enfrentado adversidades devido à violência nas ruas, massacre em escola, tráfico de drogas, entre outros.
Receber a JMJ no Rio não será apenas um reconhecimento ou um respaldo turístico, mas uma forma de mostrar que é possível e é preciso cultivar um olhar de esperança, a esperança cristã, que sempre deve animar os corações.
As bandeiras de centenas de nações vão colorir as ruas do Brasil antes mesmo do esperado, a Copa do Mundo em 2014. Um ano antes, o megaevento da juventude cristã vai tomar conta da Cidade Maravilhosa e descobrir que a nação brasileira não é apenas futebol, samba e carnaval, é fé, jovialidade e carisma. A alegria dos brasileiros já foi sentida em Madri, onde mais de 2 milhões de jovens de todas as nações se aglomeraram para ouvir Bento XVI.
Ao final da Jornada Mundial da Juventude deste ano, que oficializou a maior peregrinação brasileira já organizada até então para participar do evento, com 15 mil jovens inscritos, a Canção Nova aproveita para agradecer àqueles que acompanharam atentos a cobertura feita por seu Sistema de Comunicação: Rádio, TV e Internet. Enquanto a instituição, cujo único objetivo é evangelizar, celebra a próxima jornada no Brasil, expressa também sua gratidão pela confiança em seu trabalho jornalístico.
Mais uma vez, a Canção Nova fez questão de mostrar aquilo que realmente era a “boa notícia”: uma multidão de jovens reunidos para ouvir a voz do pastor, o Sucessor de Pedro. Isso é notícia. Sempre haverá vozes contrárias a esse tipo de aglomeração. Elas terão repercussão sim, mas não total cobertura.
A grande notícia, por mérito, está nos 2 milhões de jovens peregrinos reunidos, que lutaram meses ou anos para arrecadar fundos para participar do evento, nos voluntários que doaram seu tempo para ajudar na organização do encontro. Esses esforços, sim, merecem destaque. É para isso que a Canção Nova existe e vai seguir incansável em sua missão de estar sempre a serviço da vida e da esperança, formando homens novos para um mundo novo.
Parabéns, Brasil! Parabéns, Rio de Janeiro! Que venham os jovens do mundo, que venha Bento XVI, o Brasil os acolhe de braços abertos!
Thaysi Santos

O Crucifixo no centro do altar


O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica no nº 218, faz a seguinte pergunta: "O que é a liturgia?" E responde:

A liturgia é a celebração do Mistério de Cristo e em particular do Mistério pascal. Nela, através do exercício do ofício sacerdotal de Jesus Cristo, com sinais se manifesta e se realiza a santificação do homem e é exercido pelo Corpo Místico de Cristo, que a cabeça e os membros, o culto público devido a Deus.

A partir desta definição, entendemos que o centro da ação litúrgica da Igreja é Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, e seu mistério pascal da Paixão, Morte e Ressurreição. A celebração litúrgica deve ser a transparência dessa verdade teológica. Por muitos séculos, o símbolo escolhido pela Igreja para a orientação do coração e do corpo durante a liturgia é uma representação de Jesus crucificado.

A centralidade do crucifixo na celebração do culto divino é mais proeminente no passado, quando existia a tradição de que o padre e os fiéis durante a celebração eucarística estavam voltados para o crucifixo no centro, acima do altar, que era geralmente contra a parede. Para o costume de celebrar o atual "versus populum", muitas vezes, a cruz está localizada ao lado do altar, perdendo a sua localização central.

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O então teólogo e cardeal Joseph Ratzinger, tinha reiterado que, mesmo durante a celebração "versus populum", o crucifixo devia se mantido na sua posição central, mas é impossível pensar que a imagem do Senhor crucificado - que exprime o seu sacrifício e então o significado mais importante da Eucaristia - pudessem ser de alguma maneira perturbadora. Depois de se tornar Papa, Bento XVI, em seu prefácio ao primeiro volume de sua "Gesammelte Schriften", disse que estava feliz pelo fato que se estava fazendo sempre mais vezes a sua proposta em seu famoso ensaio "Introdução ao Espírito da Liturgia". Esta proposta foi a sugestão de "não avançar com novas transformações, mas simplesmente pôr a cruz no centro do altar, para que esta possa assistir ao mesmo tempo sacerdote e fiéis, para serem orientados, assim, para o Senhor, a Quem nós oramos juntos."

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O crucifixo no centro do altar nos mostra o esplendor do significado da sagrada liturgica, que podem ser resumidas no nº 618 do Catecismo da Igreja Católica, uma parte que termina com uma citação agradável de Santa Rosa de Lima:

A cruz é o único sacrifício de Cristo, "único mediador entre Deus e os homens" (1Tm 2,5). Mas, pelo fato de que, na sua Pessoa Divina encarnada, "de certo modo uniu a si mesmo todo homem" (Concílio Ecumênico Vaticano II, Gaudium et Spes, 22), "oferece a todos os homens, de uma forma que Deus conhece, a possibilidade de serem associados ao Ministério Pascal. (ibid.). Chama a seus discípulos a "tomar a cruz e a segui-lo" (Mt 16, 24), pois "sofreu por nós, deixou-nos um exemplo, a fim de que sigamos os seus passos" (1Pd 2, 21). Quer associar a seu sacrifício redentor aqueles mesmos que são os primeiros beneficiários dele. (cf. Mc 10,39 João 21,18-19; Col 1:24). Isto realiza-se de maneira suprema em sua Mãe, associada mais intimamente do que qualquer outro ao mistério do seu sofrimento redentor. (cf. Lc 2,35).

"Fora da Cruz, não existe outra escada por onde subir ao céu". (Santa Rosa de Lima, cf. P. Hansen, Vita mirabilis, Louvain 1668).

PARABÉNS CCA!!!


Caros Coroinhas, Cerimoniários e Acólitos.
Hoje celebramos o dia de São Tarcísio. É também o dia dos Servidores do Altar. 
Agradecemos a Deus a vocação a qual fostes chamados a desempenhar em vossas comunidades paroquiais. Continue perseverando e buscando sempre alimentar a mística pelas coisas de Deus. 
Parabéns a todos os Servidores do Altar da Diocese de Foz do Iguaçu.  

A MISSA E A CRUZ DO ALTAR

O arranjo do crucifixo com velas sobre o altar está orientado no Cerimonial dos Bispos e na Instrução Geral ao Missal Romano. Na IGMR nº117:"O altar deve ser coberto pelo menos com uma toalha de cor branca. Sobre o altar ou perto dele, dispõem-se, em qualquer celebração, pelo menos dois castiçais com velas acesas, ou quatro ou seis, sobretudo no caso da Missa dominical ou festiva de preceito, e até sete, se for o Bispo diocesano a celebrar. Igualmente, sobre o altar ou perto dele, haja uma cruz, com a imagem de Cristo crucificado. Os castiçais e a cruz ornada com a imagem de Cristo crucificado podem ser levados na procissão de entrada. Também se pode colocar sobre o altar o Evangeliário, distinto do livro das outras leituras, a não ser que ele seja levado na procissão de entrada." ou ainda o nº 122." Ao chegarem ao altar, o sacerdote e os ministros fazem uma inclinação profunda. A cruz adornada com a imagem de Cristo crucificado e levada na procissão (povo peregrino que caminha com o seu Senhor) pode colocar-se junto do altar, para se tornar a cruz do altar...".
O Santo Padre Bento XVI é quem tem insistido, pela Sagrada Tradição - não como lei, mas como conselho e pedido - que se coloque o crucifixo no centro, voltado para o celebrante. Basta ver, por exemplo, o livro dele "Introdução ao Espírito da Liturgia". O Santo Padre tem insistido na hermenêutica da continuidade e não da ruptura. 
Novamente a IGMR nº 296. "O altar, em que se torna presente sob os sinais sacramentais o sacrifício da cruz, é também a mesa do Senhor, na qual o povo de Deus é chamado a participar quando é convocado para a Missa; o altar é também o centro da ação de graças celebrada na Eucaristia." E também o nº 297.  "A celebração da Eucaristia em lugar sagrado faz-se sobre o altar... coberta sempre com uma toalha e o corporal, e com a cruz e os candelabros.". É interessante no documento da Instrução Geral do Missal Romano, a insistência com a Cruz. Veja o nº 308. "Sobre o altar ou junto dele coloca-se também uma cruz, com a imagem de Cristo crucificado.... Convém que, mesmo fora das ações litúrgicas, permaneça junto do altar uma tal cruz, para recordar aos fiéis a paixão salvadora do Senhor." (Lembre-se o que disse acima: (O Santo Padre Bento XVI é quem tem insistido, pela Sagrada Tradição - não como lei, mas como conselho e pedido - que se coloque o crucifixo no centro, voltado para o celebrante). 












Liturgia - Por Dom Henrique Soares

Caros amigos, segue um pequeno vídeo com Dom Henrique Soares - Bispo Auxiliar de Aracaju, no programa Escola da Fé da TV Canção Nova, no dia 05/05/2011. Vale apenas conferir...

DIA DO PADRE

Celebrando a Memória Litúrgica de São João Maria Vianney, a Igreja reserva este dia para lembrar a vocação do Padre. O Padre é tirado do meio do povo para o povo. Caminha a frente da comunidade e se destaca pelo Sacramento da Ordem. É instrumento de Deus e carrega o Mistério em vaso de barro. Mais que lembrar  o dia do Padre, é momento de rezar por eles e pelas vocações.
Deus seja louvado pelos padres que trabalham na Diocese de Foz do Iguaçu. Deus seja louvado pelo nosso Bispo Diocesano Dom Dirceu, e pela presença amiga e fraterna do Bispo Emérito Dom Laurindo.
Parabéns Padres da Diocese de Foz do Iguaçu, e Padres Religiosos residentes na nossa Diocese. Contamos com o trabalho e o testemunho de vocês. O nosso amado povo devotam a vocês um carinho imenso. Continuem correspondendo com alegria e generosidade. 
Pelo "SIM" partilhado, testemunho doado, Deus seja sempre mais amado pela vida dos nossos padres.

VICARIATO PARA COMUNICAÇÃO E CDCCA

Beato João Paulo II e o Papa Bento XVI: sede sempre amigos e apóstolos de Jesus Cristo!


O trabalho realizado pelos coroinhas, cerimoniários e acólitos durante a celebração é de muita importância, pois ajuda no andamento da celebração e para que tudo saia dentro do planejado. O Beato Papa João Paulo II escreveu uma carta dedicada aos coroinhas, o Beato João Paulo II pediu às comunidades paroquiais e aos sacerdotes que dediquem Maior atenção aos coroinhas, meninos e jovens que ajudam no serviço ao altar, pois constituem um “viveiro de vocações sacerdotais.” O pontífice lançava seu pedido na tradicional Carta que enviava aos sacerdotes do mundo com motivo da Quinta-feira Santa, na qual prestava particular atenção à oração e ao compromisso da Igreja para suscitar vocações à vida consagrada. “Cuidai especialmente dos coroinhas, que são como um “viveiro” de vocações sacerdotais”, explicava o Papa na carta aos presbíteros do mundo. “O grupo de acólitos, bem acompanhado por vós no âmbito da comunidade paroquial, pode percorrer um válido caminho de crescimento cristão, formando quase uma espécie de pré-seminário”.  “Recorrendo à cooperação de famílias mais sensíveis e dos catequistas segui, com solícita atenção, o grupo dos acólitos para que, através do serviço do altar, cada um deles aprenda a amar cada vez mais o Senhor Jesus, reconheça-O realmente presente na Eucaristia e saboreie a beleza da liturgia”. “Todas as iniciativas para os acólitos, organizadas a nível diocesano e por zonas pastorais, devem ser promovidas e estimuladas, tendo sempre em conta as diversas faixas etárias”. O Papa Karol Wojtyla se referiu também à sua experiência de Arcebispo de Cracóvia, quando pôde apreciar, segundo ele, “quão proveitoso é dedicar-se à sua formação humana, espiritual e litúrgica.” “Quando crianças e adolescentes realizam o serviço do altar com alegria e entusiasmo, oferecem aos da sua idade um testemunho eloquente da importância e da beleza da Eucaristia”. “Graças à acentuada sensibilidade imaginativa, que caracteriza a sua idade, e com as explicações e o exemplo dos sacerdotes e dos colegas mais velhos, também os miúdos podem crescer na fé e apaixonar-se pelas realidades espirituais”. “Nas regulares celebrações dominicais e feriais, os acólitos encontram-vos a vós, nas vossas mãos vêem “fazer-se” a Eucaristia, no vosso rosto lêem o reflexo do Mistério, no vosso coração intuem a chamada a um amor Maior”, diz o Papa em sua carta aos sacerdotes. ”Sede para eles pais, mestres e testemunhas de piedade eucarística e santidade de vida”, conclui.


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Durante uma audiência geral particular, diante de mais de 40 mil coroinhas da Europa, o Papa Bento XVI pediu aos jovens servidores do altar estar abertos à possibilidade do chamado à vocação sacerdotal. O Pontífice iniciou recordando que “faz mais de 70 anos, em 1935, comecei como coroinha”; e explicou que é “o Espírito Santo quem sustenta a vossa relação com Jesus, de maneira que não seja só externa”. “Hoje, vendo-vos aqui diante de mim na Praça de São Pedro –continuou o Santo Padre–, penso nos Apóstolos e escuto a voz de Jesus que vos diz: ‘Não vos chamei servos, senão amigos: permanecei em meu amor, e dareis muito fruto”. “Vos convido: Escutai esta voz! Cristo não o disse só faz dois mil anos; Ele está vivo e vo-lo diz agora. Escutai esta voz com grande disponibilidade; tem algo para vos dizer a cada um”, adicionou. “Talvez –continuou– a algum de vós vos esteja dizendo: ‘quero que me sirva de maneira especial como sacerdote convertendo-se assim em minha testemunha, sendo meu amigo apresentando aos outros esta amizade’”. O Pontífice exclamou logo: “Queridos coroinhas, Vós sois já apóstolos de Jesus! Quando participais da Liturgia realizando o vosso serviço no altar, vós ofereceis um testemunho. A vossa atitude de recolhimento, vossa devoção que parte do coração e se expressa nos gestos, no canto, nas respostas: se o fizerdes de maneira correta e sem distrações, nem de qualquer jeito, então o vosso é um testemunho que comove aos homens”. Bento XVI assinalou depois que os coroinhas estão “muito perto de Jesus na Eucaristia, e este é o maior sinal de sua amizade”. “Por isso vos peço: não vos habitueis a este dom, de tal forma que não se converta em uma sorte de rotina, sabendo como funciona e fazendo-o automaticamente, pelo contrário deveis descubrir cada dia novamente que acontece algo grande, que o Deus vivente está em meio de vós, e que podeis estar perto para ajudar a que vosso ministério seja celebrado e chegue às pessoas”. O Papa destacou que, desta forma “sereis verdadeiramente seus apóstolos e produzireis frutos de bondade e de serviço em cada âmbito de vossa vida: na família, na escola, no tempo livre”. “Queridos coroinhas, minhas últimas palavras são: sede sempre amigos e apóstolos de JesusCristo!“, concluiu.