
O trabalho realizado pelos coroinhas, cerimoniários e acólitos durante a celebração é de muita importância, pois ajuda no andamento da celebração e para que tudo saia dentro do planejado. O Beato Papa João Paulo II escreveu uma carta dedicada aos coroinhas, o Beato João Paulo II pediu às comunidades paroquiais e aos sacerdotes que dediquem Maior atenção aos coroinhas, meninos e jovens que ajudam no serviço ao altar, pois constituem um “viveiro de vocações sacerdotais.” O pontífice lançava seu pedido na tradicional Carta que enviava aos sacerdotes do mundo com motivo da Quinta-feira Santa, na qual prestava particular atenção à oração e ao compromisso da Igreja para suscitar vocações à vida consagrada. “Cuidai especialmente dos coroinhas, que são como um “viveiro” de vocações sacerdotais”, explicava o Papa na carta aos presbíteros do mundo. “O grupo de acólitos, bem acompanhado por vós no âmbito da comunidade paroquial, pode percorrer um válido caminho de crescimento cristão, formando quase uma espécie de pré-seminário”. “Recorrendo à cooperação de famílias mais sensíveis e dos catequistas segui, com solícita atenção, o grupo dos acólitos para que, através do serviço do altar, cada um deles aprenda a amar cada vez mais o Senhor Jesus, reconheça-O realmente presente na Eucaristia e saboreie a beleza da liturgia”. “Todas as iniciativas para os acólitos, organizadas a nível diocesano e por zonas pastorais, devem ser promovidas e estimuladas, tendo sempre em conta as diversas faixas etárias”. O Papa Karol Wojtyla se referiu também à sua experiência de Arcebispo de Cracóvia, quando pôde apreciar, segundo ele, “quão proveitoso é dedicar-se à sua formação humana, espiritual e litúrgica.” “Quando crianças e adolescentes realizam o serviço do altar com alegria e entusiasmo, oferecem aos da sua idade um testemunho eloquente da importância e da beleza da Eucaristia”. “Graças à acentuada sensibilidade imaginativa, que caracteriza a sua idade, e com as explicações e o exemplo dos sacerdotes e dos colegas mais velhos, também os miúdos podem crescer na fé e apaixonar-se pelas realidades espirituais”. “Nas regulares celebrações dominicais e feriais, os acólitos encontram-vos a vós, nas vossas mãos vêem “fazer-se” a Eucaristia, no vosso rosto lêem o reflexo do Mistério, no vosso coração intuem a chamada a um amor Maior”, diz o Papa em sua carta aos sacerdotes. ”Sede para eles pais, mestres e testemunhas de piedade eucarística e santidade de vida”, conclui.
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