NOTA DE FALECIMENTO

A Coordenação Diocesana dos Coroinhas, Cerimoniários e Acólitos da Diocese de Foz do Iguaçu, torna pública a notícia do falecimento do Sr. Rodolfo Renato Kozievitch, pai do cerimoniário Renato Kozievitch, da Paróquia Espírito Santo e N. Sra. Aparecida do Porto Meira - Foz do Iguaçu. 
Consola-nos, neste momento de dor e lágrimas, a palavra do Senhor Jesus, que nos assegura a verdadeira vida para o crente: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais" (Jo 11, 25-26).
Manifestamos nossa solidariedade fraterna e estamos unidos aos familiares, e amigos do Sr. Rodolfo Renato, que neste momento, agradecem a Deus pela vida deste nosso irmão que hoje foi chamado para junto do Pai. 

Coordenação Diocesana

  • Avisamos que a oração das exéquias será às 10h e o sepultamento às 11h no cemitério próximo à  paróquia São João Batista. Aqueles que puderem comparecer, o façam, aqueles que não puderem permaneçam emoração. Unidos na fé, esperança e caridade.

Hino Oficial JMJ Rio2013 "Esperança do Amanhecer"

Sou marcado desde sempre
com o sinal do Redentor,

que sobre o monte, o Corcovado,

abraça o mundo com Seu amor.


(Refrão)

Cristo nos convida:

"Venham, meus amigos!"
Cristo nos envia:
"Sejam missionários!"



Juventude, primavera:

esperança do amanhecer;
quem escuta este chamado
acolhe o dom de crer!
Quem nos dera fosse a terra,
fosse o mundo todo assim!
Não à guerra, fora o ódio,
Só o bem e paz a não ter fim.



Do nascente ao poente,

nossa casa não tem porta,
nossa terra não tem cerca,
nem limites o nosso amor!
Espalhados pelo mundo,
conservamos o mesmo ardor.
É Tua graça que nos sustenta
nos mantém fiéis a Ti, Senhor!



Atendendo ao Teu chamado:

"Vão e façam, entre as nações,
um povo novo, em unidade,
para mim seus corações!"
Anunciar Teu Evangelho
a toda gente é transformar
o velho homem em novo homem
em mundo novo que vai chegar.




O "Sacrum" da Missa é uma sacralidade instituída por Ele, Cristo.


  • Caro Amigo, leia com atenção estas palavras do Beato João Paulo II, escritas para os Bispo e sacerdotes em 1980... Pense um pouco: deveríamos celebrar a Missa de tal modo que lhe caiba bem aquilo que ela é: Santo Sacrifício da Missa! Eis as palavras do Papa: 

    "É com o que é essencial e imutável que está intimamente ligado o caráter de "sacrum" da Eucaristia, ou seja da ação santa e sagrada. Santa e sagrada, porque nela está continuamente presente e age Cristo, o "Santo" de Deus, Aquele que "Deus ungiu com o Espírito Santo", "consagrado pelo Pai" para dar livremente e de novo tomar a sua vida, o "Sumo Sacerdote" da nova Aliança.

    É Ele, de fato, que, representado pelo celebrante, faz o seu ingresso no santuário e anuncia o seu Evangelho; é Ele que "é o oferente e o oferecido, o consagrante e o consagrado". Ação santa e sagrada porque é constitutiva das sagradas Espécies, de "Sancta sanctis", isto é, de coisas santas — Cristo, o Santo — dadas aos santos, como cantam todas as liturgias do Oriente, no momento em que se eleva o Pão eucarístico para convidar os fiéis para a Ceia do Senhor.

    O "Sacrum" da Missa não é, pois, uma "sacralização", ou seja, um acrescentamento do homem à ação de Cristo no Cenáculo, uma vez que a Ceia da Quinta-Feira Santa foi um rito sagrado, liturgia primária e constitutiva com a qual Cristo, empenhando-se em dar a vida por nós, celebrou sacramentalmente, Ele próprio, o mistério da sua Paixão e Ressurreição, coração de todas as Missas.

    O "Sacrum" da Missa é uma sacralidade instituída por Ele, Cristo. As palavras e a ação de cada um dos Sacerdotes, às quais corresponde a participação consciente e ativa de toda a assembleia eucarística, são eco das palavras e da ação da Quinta-Feira Santa.

    O Sacerdote oferece o Santo Sacrifício "in persona Christi", o que quer dizer "em nome", ou então "nas vezes" de Cristo. "In persona": isto é, na especifica e sacramental identificação com o "Sumo e Eterno Sacerdote", que é o Autor e o principal Sujeito deste seu próprio Sacrifício, no que não pode, na verdade, ser substituído por ninguém. Só Ele somente Cristo — podia e sempre pode ser verdadeira e efetivamente "propiciador pelos nossos pecados; e não só pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro". Somente o Seu sacrifício — e o de mais ninguém — podia e pode ter "valor propiciatório" diante de Deus, da Trindade e da sua transcendental santidade.

    A tomada de consciência desta realidade lança uma certa luz sobre o carácter e sobre o significado do Sacerdote-celebrante; este, ao perfazer o Santo Sacrifício e ao agir "in persona Christi", é — de um modo sacramental e ao mesmo tempo inefável — introduzido e inserido nesse estritíssimo Sacrum, ao qual o mesmo Sacerdote, por sua vez, associa espiritualmente todos os participantes na assembleia eucarística.

    A um tal "Sacrum", atuado sob formas litúrgicas variadas, pode faltar algum elemento secundário; mas não pode, de modo nenhum, estar desprovido da sua sacralidade e sacramentalidade essenciais, porque queridas por Cristo, e transmitidas e verificadas pela Igreja. Um tal "Sacrum" não pode sequer ser instrumentalizado para outros fins. O Mistério eucarístico, disjunto da própria natureza sacrifical e sacramental, deixa simplesmente de ser tal. Ele não admite qualquer imitação "profana", a qual se tornaria muito facilmente (se não mesmo como regra) uma profanação. É preciso recordar isto sempre, e sobretudo no nosso tempo, talvez, quando observamos uma tendência para cancelar a distinção entre o "sacrum e o "profanum", dada a geral e difundida tendência (pelo menos em certas partes) para a "dessacralização" de todas as coisas.

    Em tal conjuntura a Igreja tem o particular dever de assegurar e corroborar o "sacrum" da Eucaristia. Na nossa sociedade pluralista, e muitas vezes deliberadamente secularizada, a fé viva da comunidade cristã — fé consciente também dos próprios direitos em relação a todos aqueles que não compartilham a mesma fé — garante a este "sacrum" o direito de cidadania. O dever de respeitar a fé de cada um é concomitante e correlativo ao direito natural e civil da liberdade de consciência e de religião".

Bíblia e a Santa Missa

Por Lucas Marciel da Silva


O Mês de setembro é conhecido como o mês da Bíblia. Setembro foi escolhido pelos Bispos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30**. Ao celebrar o Mês da Bíblia, a Igreja no Brasil nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus e a amá-la cada vez mais. 
Mas nós não podemos confundir o mês da Bíblia com o papel dela na Santa Missa, na missa utilizamos as leituras da sagrada escritura, mas lidas do Lecionário e Evangeliário.


O Bispo Dom Henrique Soares da Costa afirma:
“Quanto às leituras: (a) Se houver comentários antes delas (coisa totalmente desnecessária, chata, antipática e inoportuna), estes devem ser brevíssimos. (b) O comentarista nunca pode dizer qual o livro que será lido e muito menos dizer capítulo e versículo. (c) É o leitor quem anuncia: “Leitura do... leitura da...”, conforme está no Lecionário, sem inventar moda. (d) Nunca se faz a leitura pelo jornalzinho ou pela liturgia diária! A dignidade da Palavra de Deus e o respeito profundo que se lhe deve ter exigem que esta seja proclamada do Lecionário. Também é absolutamente errado fazer a leitura pela bíblia. Não somente é errado como é também proibido. Só as Conferências Episcopais podem fazer adaptações relativas aos textos proclamados na Missa e, assim mesmo, respeitando o princípio de que os textos sejam escolhidos do Lecionário devidamente aprovado (cf. Instrução Geral sobre o Missal Romano, 362). Então, se numa missa especial deseja-se escolher uma leitura diferente, pode-se fazê-lo, desde que ela seja escolhida dentre as que existem no Lecionário. Nada de tomar diretamente da Bíblia! A regra é clara e sem exceção: a Palavra de Deus, na Santa Missa, é sempre proclamada do Lecionário. (e) Não é conforme à tradição litúrgica da Igreja latina fazer procissão com a Bíblia! Isso nunca existiu na Igreja. A única procissão com a Palavra de Deus que é liturgicamente correta é o diácono ou um leitor entrar na procissão de entrada com o Evangeliário (O Livro dos Santos Evangelhos), que simboliza o próprio Cristo, presente em sua Palavra. Não se entra com o Lecionário em procissão! São abusos, ritos artificialmente inventados que não têm nenhum respaldo na tradição milenar da Igreja. Nunca se deve fazer um rito porque é bonito – isto não é critério litúrgico nem é criatividade; é pura e simples mutilação e desfiguração da liturgia! (f) É proibido e, portanto, totalmente errado fazer leitura encenada. A leitura é proclamada por um só leitor. É errado e abusivo um casal fazer a mesma leitura. É um leitor só para cada leitura. Também não se pode dividir as várias partes do Evangelho entre várias pessoas. Isso somente é permitido na Semana Santa, para a proclamação da Paixão do Senhor. (g) O Salmo de meditação não pode em hipótese alguma, ser substituído por um cântico de meditação, nem mesmo que seja um cântico inspirado num salmo. Em outras palavras: deve-se cantar ou recitar o salmo como está no Lecionário! (h) Na tradição litúrgica da Igreja, proclamar as leituras não é função do presidente; assim, devem sempre os leigos proclamarem as leituras e o diácono, o Evangelho. Somente na falta deste é que o padre deve proclamá-lo. Contudo, se na assembléia não houver quem possa proclamar de modo claro e edificante, o próprio padre proclame as leituras e o Evangelho." 

Ainda o número 120 da IGMR, letra "d" afirma, orientando sobre a posição do Evangeliário na Procissão de entrada da Santa Missa sem diácono: "d) o leitor, que pode conduzir um pouco elevado o Evangeliário, não, porém, o lecionário;"

Valorizemos toda riqueza que a Igreja, sua tradição, ritos e Palavra nos transmite. Neste mês e em todos os outros vivamos com amor e de coração aberto para acolher a Palavra de Deus, seja pela leitura e meditação diária da Bíblia, seja pela escuta da Liturgia da Palavra na Santa Missa.

**Dom Raymundo Damasceno Assis - Presidente da CNBB