Rito para apagar o Círio Pascal


(Domingo de Pentecostes)

Terminada a oração depois da comunhão  o Sacerdote se dirige  junto ao círio ainda aceso e faz uma breve introdução à liturgia da luz: 

Irmãos e irmãs, na noite na qual se deu vida ao alegre tempo Pascal, o “dia de cinqüenta dias”, no momento de acender o Círio, nós aclamamos a Cristo nossa Luz. E a luz do Círio pascal nos acompanhou nestes cinqüenta dias e contribuiu não pouco a nos fazer recordar a grande realidade do Mistério pascal. 

Hoje, no dia de Pentecostes, ao fechar-se o Tempo da Páscoa, o Círio é apagado, este sinal nos é tirado, também porque, educados  na escola pascal do mestre Ressuscitado e cheios do fogo dos dons do Espírito Santo, agora, devemos ser nós, “Luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa que passa no mundo, em meio aos irmãos, para guia-los no êxodo em direção ao céu, à “terra prometida” definitiva.

Veremos agora, no desenrolar do ano litúrgico, resplender a luz do Círio Pascal, sobretudo em dois momentos importantes do caminhar da Igreja: Na primeira Páscoa que viveram os  seus filhos com a recepção do Batismo, e por ocasião da última Páscoa, quando, com a morte, ingressarão na verdadeira vida.  

O cantor dirige-se ao ambão, e de lá canta as invocações a Cristo. 

Cantor:

Cristo, Luz do mundo!

Todos:

Demos graças a Deus!

Sacerdote:

Cantando, em reto tom estas e as demais invocações. 

Ó Sol da justiça, raio bendito, primeira fonte de luz, o ardentemente desejado, acima de tudo e de todos; poderoso, inescrutável e inefável; alegria do bem, visão da esperança satisfeita, louvado e celeste, Cristo criador, Rei da glória, certeza da vida/, preenche os vazios da nossa voz com a Tua Palavra onipotente, oferecendo-a como súplica agradável ao teu Pai altíssimo/.

Cantor:

Cristo, Luz do mundo!

Todos:

Demos graças a Deus!

Sacerdote:

Esplendor da glória do Pai, que difunde a claridade da verdadeira luz, raio da luz, fonte de todo esplendor/. Tu, dia que ilumina o dia, Tu verdadeiro sol, penetra com a tua luz constante e infunde nos nossos sentidos a chama do teu Espírito/.

Cantor:

Cristo, Luz do mundo!

Todos:

Demos graças a Deus!

Sacerdote:

Sois a lâmpada da casa paterna que ilumina com luz ardente/. Sois o sol da justiça, o dia que jamais escurece, a luminosa estrela da manhã/.

Cantor:

Cristo, Luz do mundo!

Todos:

Demos graças a Deus!

Sacerdote:

Sois do mundo o verdadeiro doador da Luz, mais luminoso que o sol pleno, todo luz e dia/, ilumina os profundos sentimentos do nosso coração/.

Cantor:

Cristo, Luz do mundo!

Todos:

Demos graças a Deus!

Sacerdote:

Ó Luz dos meus olhos, doce Senhor, defesa dos meus dias, ilumina Senhor o meu caminho, pois sois a esperança na longa noite/. Ó chama viva da minha vida, ó Deus, minha luz/.

Cantor:

Cristo, Luz do mundo!

Todos:

Demos graças a Deus!

Coral: Hino Pascal “Cristo Ressuscitou”

Terminado o Hino Pascal, o Sacerdote faz a inclinação ao Círio Pascal,  e o apaga. Depois, voltado para o povo, canta a oração. 

Digna-Te, ó Cristo, nosso dulcíssimo Salvador, de acender as nossas lâmpadas da fé; que em Teu templo elas refuljam constantemente, alimentadas por Ti, que sois a luz eterna; sejam iluminados os ângulos escuros do nosso espírito e sejam expulsas para longe de nós as trevas do mundo/.

Faz que vejamos, contemplemos, desejemos somente a Ti, que só a Ti amemos, sempre no fervente aguardo de Ti, Que vives e reinas pelos séculos dos séculos/.

E toda a assembléia aclama, cantando:

Amém! Amém! Amém!

Fonte: Presbíteros

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